domingo, 8 de junho de 2014

Música ao domingo




Carlos Paião - Play Back

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!
Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!
Põe o microfone à frente,
Muito disfarçadamente,
Vai sorrindo, que é p'ra gente
Lá presente
Não notar!...
Em play-back tu és alguém
Mesmo afónico cantas bem...
Em play-back,
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
em play-back, respirar p'ra quê?
Quem não sabe também não vê...
Em play-back,
A fazer play-back
E viva o play-back
Dá p'ra toda uma soirée!..
Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!
Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!
.
Abre a boca, fecha a boca
Não te enganes, não te esganes,
Vais ter uma apoteose,
Põe-te em pose
P´ra agradar!...
Em play-back é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom...
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
com play-back até pedem bis:
Mas decerto, dirás feliz...
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Agradeces e sorris!!
Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!
Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!
Em play-back, em play back, em play-back!
Em play-back, em play back, em play-back!

domingo, 1 de junho de 2014

Música ao domingo (Dia Mundial da Criança)

E porque hoje se celebra o Dia Mundial da Criança, deixo-vos com um vídeo e uma música que me faz regressar à infância!







D'Artacão e os Três Moscãoteiros



Eram uma vez os três
Os famosos moscãoteiros
Do pequeno Dartacão
Tão bons companheiros
Os melhores amigos são
Os três moscãoteiros
Quando em aventuras vão
São sempre os primeiros
Quando eles vão combater
Já não há rival algum
O seu lema é um por todos
E todos por um
O amor de Julieta
É o Dartacão
E ela é a predileta
Do seu coração
Dartacão, Dartacão
Correndo grandes perigos
Dartacão, Dartacão
Perseguem os bandidos
Dartacão, Dartacão
E os três moscãoteiros longe
Vão chegar
Dartacão, Dartacão
És tu e os teus amigos
Dartacão, Dartacão
Em jogos divertidos
Dartacão, Dartacão
Vocês são moscãoteiros
A lutar

domingo, 25 de maio de 2014

Música ao domingo





TRÊS TRISTES TIGRES - O mundo a meus pés



Falta o nome, falha o cheiro
Tudo forte tudo feio
Não me lembro de ter gostado
de me ter custado...
[refrão]
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Falta o lume, falha a chama
Faço a mala, faço a cama
Não me lembro de ter sonhado
De ter enganado.
Falta o nome, falha o cheiro
Tudo forte tudo feio
Não me lembro de ter gostado
de me ter custado...
[refrão]
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Faça o favor
De entrar sem pedir licença.
Não pense no que diz
Nem diga o que pensa.
Falta o nome, falha o cheiro
Tudo forte tudo feio
Não me lembro de ter gostado
de me ter custado...
Falta o lume, falha a chama
Faço a mala, faço a cama
Não me lembro de ter sonhado
De ter enganado.
Faça o favor
De entrar sem fazer barulho
Rien ne va plus
Aprenda a jogar seguro.
[refrão]
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.
Já não há, Já não és
O mundo a meus pés.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Poesia à sexta





Cantico Negro - José Régio (Marco D'Almeida)


"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

domingo, 18 de maio de 2014

Música ao domingo




RUI VELOSO - Lado lunar


Não me mostres o teu lado feliz
A luz do teu rosto quando sorris
Faz-me crer que tudo em ti é risonho
Como se viesses do fundo de um sonho
Não me abras assim o teu mundo
O teu lado solar só dura um segundo
Não é por ele que te quero amar
Embora seja ele que me esteja a enganar
[Refrão]
Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser para ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar
Desvenda-me o teu lado mausão
O túnel secreto a loja de horrores
A arca escondida debaixo do chão
Com poeira de sonhos e ruínas de amor
Eu hei-de te amar por esse lado escuro
Com lados felizes eu já não me iludo
Se resistir à treva é um amor seguro
à prova de bala à prova de tudo
[refrão]
Mostra-me o avesso da tua alma
Conhecê-lo e tudo o que eu preciso
Para poder gostar mais dessa luz falsa
Que ilumina as arcadas do teu sorriso
Não é por ela que te quero amar
Embora seja ela que me vai enganar
Se mostrares agora o teu lado lunar
Mesmo às escuras eu não vou reclamar

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Poesia à sexta





Eunice Munoz recita Eugénio de Andrade (Canção)


Tinha um cravo no meu balcão;
veio um rapaz e pediu-mo
- mãe, dou-lho ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão;
veio um rapaz e pediu-mo
- mãe, dou-lho ou não?

Dei o cravo e dei o lenço,
só não dei o coração;
mas se o rapaz mo pedir
- mãe, dou-lho ou não?

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Expressões idiomáticas - Idioms

PÔR A BOCA NO TROMBONE




Significado: contar um segredo






Exemplos:

- Se lhe contas isso ela põe logo a boca no trombone!

- Edward Snowden pôs a boca no trombone e revelou os segredos de espionagem dos EUA.

domingo, 11 de maio de 2014

Música ao domingo






Balance



Sara Tavares


Como vi dançar no Zimbabué

Quero também contigo gingar

Uma dança nova

Mistura de Semba com Samba 

De Mambo com Rumba

Tua mão na minha 

E a minha na tua


Balancê ye

Balança ya

Swinga para lá

Swinga pra cá ye


Balancê ye

Balança ya

Maria José

Swing no pé

Senão chega p'ra lá ye


Somos livres para celebrar 

Somos livres para nos libertar 

Como crianças brincando 

Crianças sorrindo

Crianças sendo crianças... ah!


Como crianças brincando 

Crianças sorrindo

Crianças...

Balancê ye

Balança ya

Swinga para lá

Swinga pra cá ye

Balancê ye


Balança ya

Maria José

Swing no pé

Senão chega p'ra lá ye


Adoro quando te deixas levar assim 

Fechas os olhos e danças só para mim

Uma dança tua

Mistura de não vem que não tem


Com um sorriso porém que me diz que o teu desdém 

É só a manhã de alguém 

Que diz que vai mas que vem 

Me engana que eu gosto


Balancê ye

Balança ya

Swinga para lá

Swinga pra cá ye

Balancê ye

Balança ya

Maria José

Swing no pé


Senão chega p'ra lá ye

Balancê ye

Balança ya

Swinga para lá

Swinga pra cá ye

Balancê ye

Balança ya


Maria José

Swing no pé

Senão chega p'ra lá ye

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Poesia à sexta




SABEDORIA, José Régio (Bruno Huca)

Desde que tudo me cansa, 
Comecei eu a viver. 
Comecei a viver sem esperança... 
E venha a morte quando 
Deus quiser. 

Dantes, ou muito ou pouco, 
Sempre esperara: 
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco 
Voava das estrelas à mais rara; 
Outras, tão pouco, 
Que ninguém mais com tal se conformara. 

Hoje, é que nada espero. 
Para quê, esperar? 
Sei que já nada é meu senão se o não tiver; 
Se quero, é só enquanto apenas quero; 
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . . 
E venha a morte quando Deus quiser. 

Mas, com isto, que têm as estrelas? 
Continuam brilhando, altas e belas. 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Pretérito Perfeito do indicativo dos verbos terminados em CAR, em ÇAR e em GAR (Correção de exercício)

Os exercícios da passada quinta-feira corrigidos.

EXERCÍCIOS
  1. Eu CHEGUEI a casa muito tarde
  2. Eu FIQUEI em casa ontem
  3. Eu TROPECEI numa pedra e caí
  4. Eu PAGUEI cem euros por esta cadeira
  5. Eu MARQUEI um grande golo!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Verbos regulares no Pretérito Perfeito do indicativo (verbos em –ar) / Correção de exercício

Esta é a correção do exercício da passada quarta-feira

EXERCÍCIOS

  1. O bombeiro APAGOU o incêndio.
  2. Ontem FALEI com o Pedro.
  3. Já ACABASTE de ler o livro?
  4. Nós PASSÁMOS / PASSAMOS a camisa a ferro.
  5. Eles LIGARAM cá para casa ontem.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Presente dos verbos em OAR

Na primeira pessoa do Presente do Indicativo, os verbos terminar em OAR levam duplo "o".



  • Eu ENJOO (enjoar) quando ando de avião
  • Eu PERDOO (perdoar) a quem me faz mal
  • Eu ROO (roer) o queijo como os ratos
  • Eu VOO sempre para o Brasil

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Expressões idiomáticas - Idioms

FICAR EM BOAS MÃOS





Significado: ficar sob a responsabilidade de alguém competente 





Exemplos:

- Como eu não estou cá, é a Joana que vai tratar do assunto. Não te preocupes porque ficas em boas mãos.

-  Se puseres os teus filhos naquela escola, eles ficam em boas mãos. Os professores são muito competentes.

domingo, 4 de maio de 2014

Música ao domingo (versão luso-brasileira)




Paulo Gonzo e Ana Carolina: "Quem de nós dois"


Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso
Sinto dizer que amo mesmo
Tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Poesia à sexta





Minha cabeça estremece - Herberto Hélder (Rodrigo Leão)


Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa, uma
só coisa coberta de nomes.
E a morte passa de boca em boca
com a leve saliva,
com o terror que há sempre
no fundo informulado de uma vida.

Sei que os campos imaginam as suas
próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos
de rosas. E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente
eu pudesse acordar.

Por vezes tudo se ilumina.
Por vezes canta e sangra.
Eu digo que ninguém se perdoa no tempo.
Que a loucura tem espinhos como uma garganta.
Eu digo: roda ao longe o outono,
e o que é o outono?
As pálpebras batem contra o grande dia masculino
do pensamento.

Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra.
Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.

- Era uma casa - como direi? - absoluta.

Eu jogo, eu juro.
Era uma casinfância.
Sei como era uma casa louca.
Eu metias as mãos na água: adormecia,
relembrava.
Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.

Apalpo agora o girar das brutais,
líricas rodas da vida.
Há no esquecimento, ou na lembrança
total das coisas,
uma rosa como uma alta cabeça,
um peixe como um movimento
rápido e severo.
Uma rosapeixe dentro da minha ideia
desvairada.
Há copos, garfos inebriados dentro de mim.
- Porque o amor das coisas no seu
tempo futuro
é terrivelmente profundo, é suave,
devastador.

As cadeiras ardiam nos lugares.
Minhas irmãs habitavam ao cimo do movimento
como seres pasmados.
Às vezes riam alto. Teciam-se
em seu escuro terrífico.
A menstruação sonhava podre dentro delas,
à boca da noite.
Cantava muito baixo.
Parecia fluir.
Rodear as mesas, as penumbras fulminadas.
Chovia nas noites terrestres.
Eu quero gritar paralém da loucura terrestre.
- Era húmido, destilado, inspirado.
Havia rigor. Oh, exemplo extremo.
Havia uma essência de oficina.
Uma matéria sensacional no segredo das fruteiras,
com as suas maçãs centrípetas
e as uvas pendidas sobre a maturidade.
Havia a magnólia quente de um gato.
Gato que entrava pelas mãos, ou magnólia
que saía da mão para o rosto
da mãe sombriamente pura.
Ah, mãe louca à volta, sentadamente
completa.
As mãos tocavam por cima do ardor
a carne como um pedaço extasiado.

Era uma casabsoluta - como
direi? - um
sentimento onde algumas pessoas morreriam.
Demência para sorrir elevadamente.
Ter amoras, folhas verdes, espinhos
com pequena treva por todos os cantos.
Nome no espírito como uma rosapeixe.

- Prefiro enlouquecer nos corredores arqueados
agora nas palavras.
Prefiro cantar nas varandas interiores.
Porque havia escadas e mulheres que paravam
minadas de inteligência.
O corpo sem rosáceas, a linguagem
para amar e ruminar.
O leite cantante.

Eu agora mergulho e ascendo como um copo.
Trago para cima essa imagem de água interna.
- Caneta do poema dissolvida no sentido
primacial do poema.
Ou o poema subindo pela caneta,
atravessando seu próprio impulso,
poema regressando.
Tudo se levanta como um cravo,
uma faca levantada.
Tudo morre o seu nome noutro nome.

Poema não saindo do poder da loucura.
Poema como base inconcreta de criação.
Ah, pensar com delicadeza,
imaginar com ferocidade.
Porque eu sou uma vida com furibunda
melancolia,
com furibunda concepção. Com
alguma ironia furibunda.

Sou uma devastação inteligente.
Com malmequeres fabulosos.
Ouro por cima.
A madrugada ou a noite triste tocadas
em trompete. Sou
alguma coisa audível, sensível.
Um movimento.
Cadeira congeminando-se na bacia,
feita o sentar-se.
Ou flores bebendo a jarra.
O silêncio estrutural das flores.
E a mesa por baixo.
A sonhar.